30 de Janeiro de 2016
Você conhece Centralina? Se não, agora vai saber que a pequena cidade de 10 mil habitantes que fica a 669 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais, tem tudo para ser um grande exemplo para o Brasil.
A fama da cidade se alastrou rapidamente pelo país após uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Por lá, todos os vereadores locais foram presos de uma só vez por corrupção.
No total, eram nove vereadores eleitos para a legislatura que termina neste ano. E todos, sem exceção, foram presos preventivamente acusados de fraudar notas fiscais para justificar o recebimento de diárias de viagens que nunca aconteceram.
Dos nove vereadores presos, quatro deles — entre eles o presidente da Câmara Municipal — foram liberados um dia após a detenção e cumprem prisão domiciliar. Já outros cinco foram presos um dia depois durante a segunda etapa da operação, nominada como “Viagem Fantasma”.
Os cinco que foram presos na segunda fazer foram encaminhados para o presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. De acordo com o Ministério Público, os esses suspeitos cometeram associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A Câmara Municipal de Centralina não divulgou nenhum comunicado oficial sobre o assunto, anunciando apenas que está em recesso. A expectativa é que no retorno, que ocorrerá na próxima semana, os suplentes assumam os cargos deixados vagos.