14 de Outubro de 2015
O Psol e a Rede Sustentabilidade apresentaram nesta terça-feira (13) o pedido de cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar.
Os partidos defendem que Cunha não tem mais condições políticas e éticas de se manter no cargo após as denúncias de suposto envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
O documento argumenta que existem provas suficientes de que Cunha recebeu propina da Petrobras. Além disso, as siglas afirmam que o presidente da Casa mentiu ao declarar na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras que não tinha contas bancárias fora do País.
Conta de mulher de Cunha na Suíça pagou academia de tênis e cursos no exterior.
O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA) explicou vai encaminhar o pedido para a mesa diretora da Casa nesta quarta-feira (14) para que o documento seja protocolado. A mesa tem o prazo de três sessões deliberativas para devolver o processo ao Conselho de Ética e só depois disse será escolhido um relator.
— Os conselheiros terão toda liberdade para expressar o seu pensamento, o seu voto, o voto que hoje é aberto, para que toda a população e todo o Brasil possa presenciar a decisão dos seus representantes. Tenho certeza absoluta que esse Conselho mais vez vai agir dentro dos parâmetros da lei.
Eduardo Cunha afirmou que está “absolutamente tranquilo” em relação à representação e negou todas as acusações.
— Isso é da política. Isso é um jogo político que estão fazendo. Eu tenho absolutamente tranquilidade. Farei a defesa que tiver que fazer. Estou absolutamente tranquilo.