Convocada pelo Tribunal de Justiça, a reunião realizada na tarde desta quinta-feira (7) entre o governo estadual e Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado) terminou sem acordo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Sob alegação de que a data-base é julho e que não é possível saber agora como estará a arrecadação do Estado daqui dois meses, a gestão Alckmin não apresentou nenhuma proposta. Como não houve acordo, agora será aberto processo judicial para o caso.

Os professores farão uma nova assembleia, às 14h e no vão-livre do Masp, na sexta-feira (8). O ator vai definir os próximos passos da paralisação. Os docentes estão em greve há  53 dias.

De acordo com determinação da justiça, o governo não poderá descontar os dias parados dos grevistas. O entendimento é que a Constituição protege o direito à greve, mas  o governo do Estado ainda pode recorrer da decisão.

Atualmente,  o piso pago aos professores do Estado de São Paulo é de R$ 2.415,89. Em São Paulo,  os docentes  entraram em greve no dia 16 de março. Eles pedem um reajuste salarial de 75,33%, melhores condições de trabalho e o fim do fechamento de classes.

Ainda nesta quinta-feira (7), pelo menos três protestos foram realizados pelos professores da rede estadual de São Paulo.