14 de Março de 2015
Os professores da rede estadual de São Paulo votaram greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (13). A decisão foi aprovada na assembleia realizada pela categoria embaixo do vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, horas antes do início da manifestação pró-Dilma e pró-Petrobras convocada pelas centras sindicais. Parte dos professores se uniu ao ato que reuniu mais de 10 mil pessoas na região central da capital paulista.
Segundo diretores da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), entre 8 e 10 mil professores participaram da assembleia. A Policia Militar contou 4 mil participantes ate as 16h.
A categoria reivindica 75% de aumento salarial, como necessário para a equiparação salarial com os profissionais de ensino superior completo (como determina o Plano Nacional de Educação).
Por meio de nota que, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo diz que, apesar de considerar legítimo o direito à manifestação, é preciso que todos os estudantes da rede estadual compareçam normalmente às escolas na segunda-feira (16).
"A Pasta acredita que a decisão de um dos sindicatos de professores, a Apeoesp, não representa os mais de 230 mil professores da rede, que devem comparecer às aulas, de maneira costumeira. A Secretaria informou ainda sobre a existência de um plano de carreira que estabeleceu aumento acumulativo de 45% em quatro anos e alçou o piso salarial paulista a patamar 26% maior do que o nacional. Os profissionais da Educação ainda podem conquistar o reajuste salarial anual de 10,5% por meio da valorização pelo mérito, segundo informou a secretaria".