As redes sociais de Andressa Urach foram sido mantidas atualizadas pela amiga dela, Rebeka Francys. Na noite desta sexta-feira (05), ela escreveu pela última vez mantendo as boas notícias, afirmando que a repórter da Rede TV! tem consciência do que está acontecendo e sua infecção está controlada.
O último boletim médico divulgado pelo hospital Conceição, onde ela está internada em Porto Alegre, ainda informou que ela segue acordada e bem. Seu estado de saúde ainda inspira cuidados e ela segue sem previsão de alta da UTI.
Rebeka também relatou uma conversa com o cirurgião responsável pelo caso de Andressa, que afirmou que o caso dela foi um dos mais difíceis que ele já viu, além de declarar que ela esteve perto da morte.
"Ela esteve perto da morte. Quando a vi pela primeira vez, o quadro era gravíssimo. É uma modelo que se cuida, faz exercícios, mas contra ela havia uma doença gravíssima. Ela teve, por exemplo, os rins paralisados. Foi um dos casos mais difíceis da minha vida", declarou. "A evolução da Andressa está deixando a nossa equipe médica e a da UTI muito contentes. A recuperação está mais rápida do que imaginávamos. Pelos exames laboratoriais que fizemos, ela não apresentou outras complicações por ser jovem, praticar exercícios e ter boa saúde. Não podemos ter pressa. O importante é preservar a vida dela, e essa batalha já foi vencida. Sequelas funcionais, como deficiências, estão descartadas e nada indica que ela vá ter sequelas estéticas", declarou.
Entenda o caso:
Andressa Urach começou a ter problemas nas pernas há cinco meses, quando começou os procedimentos para retirar os produtos que tinha aplicado para deixar as coxas musculosas. Após uma semana, ela teve febre, dores e infecção, sendo admitida em um hospital de São Paulo, onde passou dois dias. Em entrevistas na época, a repórter revelou que não disse ao médico que tinha colocado não só hidrogel como também PMMA, um outro produto injetável usado para preenchimentos.
No final de novembro, ela marcou uma nova intervenção para a retirada dos produtos em uma clínica de Porto Alegre. Após se queixar de dores e desconforto, ela foi admitida em um hospital da capital gaúcha, onde foi diagnosticada com uma inflamação severa, no sábado (29), resultado de complicações dessa primeira operação.
Desde então, Andressa passou por várias cirurgias para a retirada dos produtos, mas a inflamação se agravou e ela acabou entrando em sepse, quando a bactéria sai do ponto de origem e percorre todo o corpo.
O hidrogel, assim como o PMMA, é constituído de poliamida sintética e solução fisiológica e injetado na região onde a mulher quer aumentar. A aplicação do produto é perigosa e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não recomenda a utilização desse tipo de material para procedimentos estéticos.