23 de Outubro de 2014
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada na Câmara dos Vereadores para investigar contratos firmados entre a Prefeitura de São Paulo e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deve sugerir ao Executivo municipal o rompimento do vínculo com a concessionária. De acordo com o presidente da CPI, vereador Láercio Benko (PHS), a hipótese está sendo discutida entre os parlamentares.
— Essa é uma ideia minha e existem outros vereadores que também a defendem, mas é uma posição que tem que ser tomada pelo coletivo da CPI. Não é tão simples. Se for rompido [o contrato], não pode ser imediatamente. Não pode haver desabastecimento. Acho também que a cidade não pode ficar nos próximos 12 anos à mercê da Sabesp.
Na sessão realizada nesta quarta-feira (22), foi aprovado o requerimento para que os trabalhos da comissão sejam prorrogados por 120 dias. Desta forma, a CPI, prevista para ser encerrada em dezembro, terminaria em abril de 2015. A proposta, apresentada por Benko, agora será votada em plenário.
— Com a crise [hídrica] gravíssima, tenho certeza de que os vereadores não se furtarão e não fugirão do problema. Mostrarão, mais uma vez, que estão do lado da cidade de São Paulo, acima de qualquer questão partidária.
Ana Cláudia Barros, do R7