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Asteroide com mais de 1 km está vindo em direção à Terra e astrônomos não sabem como desviá-lo

18 de Agosto de 2014

Os pesquisadores, que estudam a rocha, dizem que ela gira tão rápido que deveria ter se quebrado, mas por uma estranha razão permanece intacta em sua trajetória em direção ao planeta Terra.



Astrônomos acreditam que ela permaneça sólida por forças de coesão, conhecidas como Van der Waals. Embora isso seja um grande avanço na pesquisa sobre os asteroides, os cientistas admitiram que não sabem ainda como pará-lo ou desviá-lo.



A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade do Tennessee. Pesquisas anteriores mostraram que asteroides são, na verdade, diversas “pilhas” de material rochoso soltos, porém unidos fortemente pela gravidade e pelo atrito. No entanto, a pesquisa da universidade mostrou que o asteroide denominado 1950 DA gira tão rápido que desafia essas forças.



Com 1.000 metros de diâmetro, ele gira rápido demais para seu tamanho. Esse ritmo deveria fazer a rocha se despedaçar, mas ela não demonstra nenhum sinal que isso irá ocorrer.



Com base nos dados que os cientistas conseguiram coletar, até o momento, a chance de impacto com a Terra é de 1 em 300, algo assustadoramente considerável, tornando-se uma chance real de colisão.



O asteroide em questão poderá ser observado com mais detalhes a partir de 2032. Apesar do certo receio, existem vários aspectos que podem alterar sua trajetória: taxa de rotação, composição química, massa, interações gravitacionais com outros pequenos objetos cósmicos, etc.





Além disso, o chamado efeito Yarkovsky – uma pequena força, porém importante, que age sobre os asteroides – poderia nos salvar. 



Essa força é um tipo de “empurrão” térmico. Ao receber energia solar, o asteroide acaba liberando um pouco dessa energia para o espaço, o que pode mudar ligeiramente seu percurso que, ao longo de centenas de anos, fará um desvio considerável de sua rota.



O asteroide 1950 DA viaja a mais de 15 km por segundo e gira uma vez a cada duas horas e seis minutos.



Os cálculos preliminares mostram que, se o impacto ocorrer, ele deve cair no Oceano Atlântico a 6,1 milhões de Km/h, o que geraria um impacto de 44.800 megatoneladas de TNT.



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