11 de Julho de 2014
Elke Maravilha foi ao "Agora É Tarde", da Band, conversar com Rafinha Bastos sobre sua carreira de sucesso como jurada nos programa de calouros de Chacrinha, na Globo, e Silvio Santos, no SBT. Traçando um comparativo, ela contou que o "patrão" era desrespeitoso com seus jurados.
"O Silvio Santos era um patrão. Nunca conversávamos e de vez em quando ele tinha um tipo de desrespeito com o Pedro de Lara, por exemplo. Não posso obrigar ninguém a gostar de mim, mas também não gosto de grosserias. Respeito é bom. Já o Chacrinha era como um pai. Ele é atemporal e nunca foi desrespeitoso. Ele sempre foi um pai. Chacrinha era um painho e Silvio Santos era patrão", falou a ex-jurada que já afirmou para o UOL que não sente falta de Silvio.
Ela disse que perdeu seu primeiro marido, Alex, há apenas três meses, mas não se abalou com a notícia porque está preparada para morte.
"Sou preparada inclusive para a minha. Não solto foguetes, claro, mas não sinto as perdas. Não me sinto feliz, fico triste, mas é um final de todos nós seguiremos. Eu vou para lá daqui a pouco também", comentou Elke que está com 69 anos.
Vida sexual
Próxima dos 70 anos, Elke confessou que não faz sexo há dois anos e não tem mais libido. "Não tenho mais tesão de periquita e vou ficar fingindo? Eu já brochei. Perdi o tesão. O médico recomendou que eu fizesse reposição hormonal, mas eu aprendi com meu pai a respeitar a natureza. Eu acho que cada coisa tem seu tempo".
A ex-jurada também revelou que muitas pessoas pensam que ela é travesti, mas destacou que a confusão não é uma ofensa para ela.
"Já disseram até que viram meu pênis. Falaram para meu primeiro marido, o Alex: 'Olha,eu saí com a Elke, a levei para o motel e fiquei decepcionado porque eu vi o pau dela'. Ele respondeu: 'Engraçado porque fiquei anos casado com ela e nunca reparei nisso'. As pessoas pensam o que quiserem. Nunca me sinto ofendida [por me chamarem de travesti]. Sou madrinha dos gays com muita honra. Tenho muito carinho por eles."