Aos 68 anos, o locutor, jornalista e comentarista esportivo Fernando Vanucci está atravessando mais um momento triste em sua vida. O último infarto que sofreu, em abril passado, o deixou muito debilitado. Ele ainda não se recuperou totalmente do incidente, e já sofria de problemas de saúde anteriores. Além disso ele atravessa também uma crise financeira pessoal.

A despeito dos problemas de saúde, o jornalista segue trabalhando como editor de esportes na Rede Brasil. O problema é que a emissora UHF acaba de sofrer um duro golpe: foi retirada de pacotes da Net Claro, a maior operadora do país. Resultado: além de ibope a TV de Vanucci vai perder exposição e, com ela, os parcos anunciantes que tinha. Todos sabem no que isso vai dar.

Além disso Vanucci enfrenta também uma depressão e teve muitos gastos com medicação nos últimos anos. Em 2006 ele descobriu ter vários problemas cardíacos. Alguns amigos do mundo esportivo e fãs estão discutindo, por meio de grupos de whatsapp, uma forma de ajudar a um colega querido em sérias dificuldades. Uma alternativa em estudo é a criação de uma "vaquinha virtual". O problema é que a "vaquinha" pode ser uma solução apenas paliativa, e um jornalista com a história dele —dizem amigos— merecia ter algum conforto. Mineiro de Uberaba, Vanucci começou no rádio com 15 anos. Subiu na carreira, se tornou conhecido e foi contratado pela Globo (Minas) ainda na década de 70. Cobriu ao menos seis Copas do Mundo, cinco Olimpíadas, vários Carnavais do Rio. Trabalhou também na Band (por meio da Traffic), na Record e na RedeTV.